Pretérito imperfeito
Suspiro o ar que rejeita
Espero o minuto distante
Sofro dessa dor mal feita
Inquietamente constante
Sofro na mentira do sorri
Riu na agonia que é sofrer
Vejo o sonho palpitar, morrer
Lamento o que não vivi
[existi?
Vivo a inrealidade agonizante
No estreitar da última quimera
Ouço o soar d’meu coração tufante
É coração, é carne, é fera
Porque o tempo mata o amor
Segundo, minuto, amado, passou, passou
[é passado